Quem na rua se perde
Encontra o que pede
Acerta o que mede
E conta até errar
Que o erro é onde a sorte está
Não queira ver




dia lixado

o que faremos neste dia povoado de crianças sem pai? nas escolas o lufa-lufa na expressão plástica e na musical, sem retorno de expressão. em crianças órfãs de pai, órfãs de pai vivo, órfãs de memórias a celebrar, não órfãs de recordações que um dia quererão esquecer. sujeitamo-las a uma dureza a que muitos adultos mal suportariam. é que para elas também é dia do pai, só que ali a uns cento e oitenta graus de diferença, sem saberem a quem darem os desenhos ou a quem cantar a música. digam-lhes a elas que é a mesma coisa se derem ao avô, à mãe, ao tio, com um tom condescendente como se elas não soubessem que é o dia do que não têm.


como suportar uma sexta-feira de manhã

na qual todo o teu corpo te diz que é sábado. domingo. feriado. férias. greve. qualquer coisa serviria.

a ouvir no máximo o novo album desta gente. they still rock \m/