Les miroirs feraient bien de réfléchir un peu avant de renvoyer des images.
Jean Cocteau






Camilo Matiz

(continuo a preferir ouvir.

e que aprazível é este janeiro com novas músicas. muitas. )





(comecei o dia muito zangada, irritada, frustrada. julgo ser consequência do que me têm obrigado a falar. prefiro ouvir. tenho prestado muita atenção, mas não tenho respostas imediatas. nem conclusões possíveis. creio nem nunca chegar a isso. por tudo, num agora bastante estendido, prefiro ouvir.)

book list for 2017














um longo suspiro

não sei que diga. um dos meus realizadores preferidos com dois dos meus actores preferidos. o gosto na realização menos básico do que na apreciação destes actores. só por vergonha não assumo que já tive vontade de colar uns posters destes tipos no meu quarto. sim, tenho uma eterna adolescente dentro de mim, amiga da criança e muitas vezes em conflito com a adulta :)

Malick, aguardo a tua obra.
www.indiewire.com

colagens #15

Com tanta fé posta na passagem do ano, quanta fé sobra para a passagem dos dias?

@ maepreocupada.blogspot.pt

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Create Better World. Parachute jump, Coney Island, c. 1961Esther Bubley


2 janeiro 2017




tudo na mesma, mas com música nova.

grata

No habrá nunca una puerta. Estás adentro 
y el alcázar abarca el universo 
y no tiene ni anverso ni reverso 
ni externo muro ni secreto centro. 
No esperes que el rigor de tu camino 
que tercamente se bifurca en otro, 
que tercamente se bifurca en otro, 
tendrá fin. Es de hierro tu destino 
como tu juez. No aguardes la embestida 
del toro que es un hombre y cuya extraña 
forma plural da horror a la maraña 
de interminable piedra entretejida. 
No existe. Nada esperes. Ni siquiera 
en el negro crepúsculo la fiera. 

Jorge Luís Borges

[tu, o outro Borges, serás lido com tempo e muito carinho.]

cenas que importam

do conteúdo moldado pela forma que é também superfície, visível, exposta.

www.nasibov.me

o dia em que troquei o star wars por uma bela capa de dvd

decidimos não sair para ir ao cinema, apesar de combinado durante o dia. não sei ao certo o que pesou mais, se o frio ou a preguiça. uma noite a convidar-nos para um sofá com manta polar em cima. decidimo-nos por home cinema, um filme que ainda não tivesse sido visto. eu, que sou facilmente convencida pelas imagens, depois de ver a capa não hesitei em querer vê-lo.

numa palavra: fabuloso. em tudo. desde a fotografia, a banda sonora, os actores, a narrativa. tem uma vampira, um James Dean iraniano, um traficante, uma prostituta, um drogado e uma criança, todos a viverem em Bad City. não é de terror, nem de acção. é intimista e muito bonito.