I wish me well



tão errado que estava o Sartre na sua Entre Quatro Paredes e o inferno são os outros. [interpretação livre].
 I wish me well.
(a minha filha mais velha começou a escrever poesia. poemas sobre a vida, a amizade, o amor. os poemas mais bonitos que alguma vez li. um descanso. )

uma espécie de efeméride

nos últimos anos, por esta altura, tanto aconteceu. a primavera tende (por coincidência, quero crer) a proporcionar-me uma certa veemência... hélas, mata mais borboletas do que as que cria. ontem e hoje, por razões profissionais, voltei às memórias pessoais que continuam a querer estar mais presente do que seria desejável. houve separações, paixões, porrada. e o pior momento da minha vida: sentir-me completamente impotente perante o sofrimento das minhas filhas. não superei o suficiente. ainda.


a uma hora da (in)tolerância


stranger love

em brainstorming para novas capas de histórias contadas.

[série "Stephen King's Stranger Love Songs" de Butcher Billy]






estado do tempo

previsão de chuvas ciclônicas ou frontais.


putos e cotas

\ putos a fazerem coisas porreiras _1


[têm menos dez anos que eu. chega para serem putos.]


\ putos a fazerem coisas porreiras _2

a mais nova a perguntar, ontem ao jantar, porque não as tinha voltado a acordar com as minhas músicas (leia-se telemóvel com uma playlist qualquer). de facto, tem razão a pequena e houve música ao jantar. quiseram ouvir em português e acabamos por estar as três a cantar Já Não Há Heróis, Era Uma Vez no Espaço e um salto até ao Anzol, entre garfadas na massa e uns não se-riam-que-ainda-se-engasgam. parece que sim, que é preciso tão pouco para ser tão bom.


\ putos a fazerem coisas porreiras _3

o site de uma miúda com metade da minha idade onde vou roubar ideias para quebrar a monotonia gastronómica. ontem foi dia de fazer o melhor pão de banana do mundo.
sproutedfig.com/healthy-banana-bread-sundt-bananbrod


\ cotas a \não\ fazerem coisas porreiras _0

sobraram quatro fatias do pão...

serviço público

para gente que, como eu, ainda vê coisas e tal na TV.


Pára-me de Repente o Pensamento
RTP 2, 7 de Maio

Documentário do realizador Jorge Pelicano, com a participação de Miguel Borges, em que se faz uma visita a Instituições de doentes mentais.
Cafezinho, cigarrinho. Moedinha, outro cafezinho. Utentes vagueiam pelos corredores. Circulam sós. Esperam. Mais uma passa, um cigarro que morre em beata. Terapias que apelam aos sentidos. Rotinas que os puxam para a realidade. É a vida que se repete nos espaços de um hospital psiquiátrico. A lucidez e a loucura vivem juntas.
Do mundo exterior chega um ator que procura o seu personagem para uma peça de teatro, submergindo no mundo interior dos esquizofrénicos. Os utentes são parte do processo de construção do personagem. No meio da névoa o ator depara-se com um poema de Ângelo de Lima, alienado de condição. O personagem de teatro nasce. O cinema documenta.