em dia de considerações

Rui Costa, Mike Tyson Para Principiantes
(roubado no FB do Carlos Vaz Marques)


baralhada

não distingo o barulho das praxes com o das campanhas. é isto de noite e de dia. o que vale é que parte termina amanhã. só não sei se parte significativa.

aviso: não se deixem enganar pela coroa

a minha Contralina, Carolaíne, princesa, Carol, foi para a escola primária. o seu primeiro ano na escolaridade dos grandes. no pátio, onde não sei ao certo o que acontece, só pelos relatos, oferece uma cotovelada a quem a chateia (já lhe ensinei onde acertar se o idiota for menino). chega a casa, todos os dias, com as leggins rotas nos joelhos. se por mero acaso for de saia, os joelhos sem protecção ficam com nódoas negras e feridas. diz que é de brincar no pátio, que os intervalos são curtos, ainda mais agora que levou a mini-bola de futebol.

eu imagino-a com todo um sistema de defesa - e ataque - montado, ao estilo do Iron Man. imagino mesmo, até vejo as peças a serem encaixadas. na minha mesa tenho esquemas de engenharia avançada para resolver a fragilidade do sistema que não protege os joelhos (e porque não ganho o suficiente para tantas leggins).

do que vale mesmo disto tudo: a miúda é rija


tenho de ser de pedra


estou apaixonada

{ não ouçam, correm o risco de também ficarem :) }

e agora, como é que durmo?

mal.


































tinha o Logan, o Patterson e o Locke para ver. acabei por deixá-los na lista e fui ver o Raw. doze horas depois ainda estou a digerir o filme. que dito assim -  o digerir -, faz-me não querer abrir a gaveta das carne congeladas nos próximos meses.

o filme é bom, muito bom, mas nunca mais o voltarei a ver. as próximas semanas serão dedicadas a comédias românticas, que para quem não sabe é o género cinematográfico que menos gosto. mas preciso de terapia de choque para superar o cru.




a guarda é minha!

estamos em altura de eleições, mas não conquistei a cidade da Guarda. a vitória foi outra, maior, bonita e intensa. a guarda das minhas princesas. o tribunal a esclarecer em perfeição os deveres de um pai (sim, hélas, às vezes chega a isto) e esperar que lhe tenha caído a ficha. se não cair, estarei cá sempre de mangas arregaçadas para elas, por elas.
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a felicidade, por vezes, é isto:


G(irl)-forces

amigo poeta posta no fb (das pessoas mais queridas que já se cruzaram na minha vida):
simples
toma conta de mim sem que eu tome conta.

eu (hoje, em estado mais frágil do que deveria. coisas da vida a acontecer e nas quais preciso estar firme, concentrada, dura, focada):
o meu psi diz-me, repetidamente, a mim que me esqueço todos os dias de tomar conta de mim, e que assim não há quem tome. ambos sabemos que sou ainda uma criança, que ainda preciso de colo.


G Forces, Bill Domonkos