não a do Kerouac, que mal sei escrever e as minhas viagens — apesar de tudo ou felizmente — são mais sossegadas. nem sequer a proximidade com o Moriarty (só porque jamais conduziria a alta velocidade e... de tronco nu, eh eh eh).
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ontem, em viagem para ir ajudar os progenitores. cada um doente, um sem poder sair de casa, o outro a ter de ir ao hospital. a irmã em outra cidade com uma das descendentes doente. aproveito que são 19h, estou a conduzir, e ouço a Prova Oral (gosto do Alvim. é um pateta porreiro). falavam de coragem. mais precisamente do livro Este Livro Não é para Fracos, de Ana Moniz. não gosto de livros que cheiram a auto-ajuda. soam-me a um deitar meia dúzia de chavões no caldeirão e daí esperar que resulte uma poção mágica em que todos viveram felizes para sempre. mas há excepções. não sei se é o caso deste. gostei de ouvir a Ana Moniz. acho que até preferia conversar com ela do que ler o livro dela. gosto mais de conversar sobre estes assuntos, do que ler sobre eles. gosto da interacção destas conversas e de ficar semanas a pensar nelas. em parte delas. o gosto de sentir novos ares.
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passei a olhar a coragem enquanto pensamento ético e crítico sobre o que nos rodeia, guiado pela compaixão pelos outros e por nós próprios; coragem enquanto vontade de minimizar o sofrimento e de agir para que tal aconteça; mesmo que tenhamos medo, mesmo que implique correr riscos, mesmo que não saibamos o que nos aguarda à chegada.
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in a stranger love
é por momentos destes que uma pessoa vive (não importa que seja ficção e classificada como juvenil). foi (é) tão bonito. ♥
o maior desafio que terão hoje
o que eu já sabia, mas que alguns procuraram cientificar a coisa:
When music is used before athletic activity, it has been shown to increase arousal, facilitate relevant imagery, and improve the performance of simple tasks. When music is used during activity, it has ergogenic (work-enhancing) effects and psychological effects. Listening to music during exercise can both delay fatigue and lessen the subjective perception of fatigue. It can increase physical capacity, improve energy efficiency, and influence mood. In study after study, the use of music during low- to moderate-level intensity exercise was associated with clear improvements in endurance.
—www.psychologytoday.com
Loud, fast songs with lots of bass are always good motivators, according to researchers. The higher the tempo, the more likely you are to push yourself—until you reach around 140 beats per minute.
— www.popsci.com/music-exercise-create-playlist
assim sendo fui em busca dos 140 bpm por aqui: songbpm.com. o curioso foi descobrir que até nisto nem sempre o que parece é. quem diria que uma música destas tem 156 bpm???
agora façam a vossa parte e sugiram músicas motivadoras :)
When music is used before athletic activity, it has been shown to increase arousal, facilitate relevant imagery, and improve the performance of simple tasks. When music is used during activity, it has ergogenic (work-enhancing) effects and psychological effects. Listening to music during exercise can both delay fatigue and lessen the subjective perception of fatigue. It can increase physical capacity, improve energy efficiency, and influence mood. In study after study, the use of music during low- to moderate-level intensity exercise was associated with clear improvements in endurance.
—www.psychologytoday.com
Loud, fast songs with lots of bass are always good motivators, according to researchers. The higher the tempo, the more likely you are to push yourself—until you reach around 140 beats per minute.
— www.popsci.com/music-exercise-create-playlist
assim sendo fui em busca dos 140 bpm por aqui: songbpm.com. o curioso foi descobrir que até nisto nem sempre o que parece é. quem diria que uma música destas tem 156 bpm???
agora façam a vossa parte e sugiram músicas motivadoras :)
devo ser a pior pessoa a quem se pode pedir conselhos
ou passei a ser, vá. no meio das muitas horas de conversa com uma mãe em luta, sugiro-lhe este filme. não é que a cria dela seja toxicodependente, é mais aquela coisa do turbilhão de dor, confusão e medo pelos quais algumas famílias passam.
agora que penso nisso, talvez fosse melhor tê-la levado ao cinema ver As Vigaristas. too late, hélas. pensando ainda mais, nem me atrevo a fazer a lista dos livros que lhe emprestei: de dramas para baixo :/
agora que penso nisso, talvez fosse melhor tê-la levado ao cinema ver As Vigaristas. too late, hélas. pensando ainda mais, nem me atrevo a fazer a lista dos livros que lhe emprestei: de dramas para baixo :/
le monde va bien en 2020
na piada, comento com frequência em francês ou a cantoralar uma música. ontem, a pré-teen cá de casa diz que essa é uma língua que lhe soa a antiga. essa pré-teen que anda tipo entusiasmada com tipo a mudança de calendário para um 'tás a ver número mais redondo: 2020. (não fosse a passagem de ano só uma sucessão, bem ordeira, de números). digo-lhe que eu já estava viva na mudança de século. acho que depois disto olha para mim como um achado arqueológico. sem preocupações, ainda não sou um mausoléu.
(quase) estado da arte
de tanto escavar nas redes sociais por razões profissionais que, por cansaço, quase morreu a minha persona online.
por estes dias, o que quero mesmo é desligar toda a tecnologia e falar com pessoas. sobre tudo, excepto trabalho. essa coisa da realização profissional é um engodo para nos fazer aguentar as horas que deveriam ser as mais úteis do dia.
por estes dias, o que quero mesmo é desligar toda a tecnologia e falar com pessoas. sobre tudo, excepto trabalho. essa coisa da realização profissional é um engodo para nos fazer aguentar as horas que deveriam ser as mais úteis do dia.
minha querida R.
uma pessoa até dorme bem. nunca sofreu de insónias, nem tampouco sabe o que é passar anos a fio a acordar várias vezes todas as noites. não satisfeita com isso, decide ver às dez horas da noite um documentário que tira o sono. não saber às vezes é uma benção. não neste caso.
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