música para dias que precisam de um boost
(esquecer a letra por sete minutos e só ocupá-los com o pé a bater ao ritmo da batida)
never let me go
What I'm not sure about is if our lives have been so different from the lives of the people we save. We all complete. Maybe none of us really understand what we've lived through, or feel we've had enough time.
___
daqui a uns tempos, uns bons tempos, quem saiba ainda leia o livro. talvez quando suavizar a ideia de que tudo é uma questão de tempo e de amor. de amor e de tempo. ou talvez não seja suavizar, mas intensificar. por ora, digo-vos: ide ver este filme. que belo filme.
a ouvir isto:
enquanto lia isto no facebook do Julio Machado Vaz:
E por Vezes
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos
David Mourão-Ferreira, in 'Matura Idade'
não foi de propósito mas ligaram muito bem.
enquanto lia isto no facebook do Julio Machado Vaz:
E por Vezes
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos
David Mourão-Ferreira, in 'Matura Idade'
não foi de propósito mas ligaram muito bem.
your memory's unlocked but mine is locked*
* descobri que a minha miserável memória tem mais bloqueios daqueles que julgava. ao ver o primeiro episódio da nova temporada da Guerra dos Tronos (curioso que no inglês é game e na tradução para português é guerra, mas isso fica para outra posta de pescada), tive de fazer um grande esforço para recolocar as personagens no ponto onde ficaram na temporada anterior. bem, do que importa: a Arya continua em grande estilo a dizimar gente. às dezenas. agora resta-me recordar o caminho que percorreu para chegar a tal obra. ah, e a música acima é muito boa, tal como todas as que já ouvi desta banda. de certa forma, tudo neste post faz sentido: things I don't need (com a devida diferença de jogos aplicados e respectivas estratégias).
feeling good
não é de todo estranho este feeling good num conto (?) tão trágico. a autodeterminação e resiliência mesmo quando parece não haver espaço para nada. isto — e mais quantas coisas —, em cenários, planos, caracterização, luzes, ... tudo fabuloso.
carry on
já não me acagaço quando esta máquina resolve por-me em sobressalto: quando pára por segundos ou, ao invés, acelera em autoestradas onde jamais conseguirei ir por via certa.
(enquanto o tenho por tão incerto, por mim, por elas — as minhas loved ones —, o bonito, muito bonito, do que outras mãos fazem. a darem-lhe a forma que as palavras engasgam.)
(enquanto o tenho por tão incerto, por mim, por elas — as minhas loved ones —, o bonito, muito bonito, do que outras mãos fazem. a darem-lhe a forma que as palavras engasgam.)
www.francisbaker.com/to-carry-on |
inspire / inspira, expira com um suspiro
um suspiro dos bons, não sendo sequer dos que se vendem - dos muito docinhos mas artificiais com os seus trezentos quilos de açúcar refinado e sem requinte nas ancas -, este é de inspiração.
Designing the Chapel began in the late 1940s. Matisse, already in his late seventies, was recovering from surgery for intestinal cancer and had nearly died. |
dia zero
doze de julho, o dia zero. não sem valor próprio mas sim de recomeço. um ponto de partida para os dias que se seguem. pequenos recomeços que não são de esvaziamento dos que os antecederam. pelo contrário: olhar para o passado com um já chega e ser tempo de mais qualquer coisa. é o objectivo que se desdobra em outros mais pequenos e um de cada vez para que a tarefa seja possível. um - que podia ser qualquer outro -, voltar a ler. conseguir chegar à página dez com muitas putas pelo meio e sorrir por parecer que estou a ouvir o autor a falar e não a lê-lo. do tema, ainda doloroso - a violência - no entanto, a doer menos do que previa. talvez já comece a ser mesmo passado.
***
it's alright if you don't know how to do it
come sit down here
talk to me
***
it's alright if you don't know how to do it
come sit down here
talk to me
{ ontem comentava com uma amiga que me sinto só a sobreviver, que não tenho espaço para viver. até nas coisas mais simples. apetece-me muito ficar em posição fetal, não me mexer com medo que até o movimento de respirar mexa com alguém e faça merda. }
***
“só porque tenho quase a certeza que vais gostar da imagem do álbum”
e gostei, claro. não fosse a minha colecção de corações nas mais variadas formas para as semioses que a criatividade quiser. já agora a música também é boa.
***
haja música a aconchegar esta disposição.
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“só porque tenho quase a certeza que vais gostar da imagem do álbum”
e gostei, claro. não fosse a minha colecção de corações nas mais variadas formas para as semioses que a criatividade quiser. já agora a música também é boa.
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haja música a aconchegar esta disposição.
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