"(..) A primeira tendência do cosmopolita é rejeitar as fronteiras.
Ler, é, por definição, um acto de cosmopolitismo. Quero ser outro quando
leio. Anseio por essa metamorfose - ser outras personagens, outros
lugares, outros sentimentos. Eis uns dos paradoxos admiráveis da
literatura: sou mais eu sendo outro. (..) Vivemos num mundo repleto de
fronteira, por boas e más razões. Aquelas que vemos e as invisíveis.
Estão por todo o lado. Umas queremos transpor, outras que nos preservam e
conferem identidade."
— Carlos Vaz Marques
Sem comentários:
Enviar um comentário