ainda não são nove horas da manhã e já estão à porta. fardados como é da praxe. espanto-me sempre por serem tantos, coisa que durante o ano rapidamente esqueço. com sorte, sobram meia dúzia a passarem pela porta de entrada a essa hora.
suponho que sejam animais de hibernação, saindo das grutas apenas por esta altura e com toda a voracidade que os outros meses recalcam. falam de tradição e integração. da primeira lembro-me sempre das touradas. da segunda, parece estarmos em choque de significação. mostrem a universidade, a cidade, que incluam os bares e as esplanadas por onde se está tão bem nestas noites amenas, sentados à mesma mesa, sem servidão.
(não deixo de me rir, desses fardados de espírito académico, que devem estar a torrar enfiados nos capotes e a urrarem a humilhação dos agora chegados.)
The Present Tense
This dance
This dance
It's like a weapon
Like a weapon
Of self defence
Self defence
Against the present
Against the present
Present tense
I won't get heavy
Don't get heavy
Keep it light and
Keep it moving
(oh, how wonderful!)
a arte de escolher livros pelos títulos
acontece. quase sempre acabam por fazer jus ao título, sobretudo aqueles que são provocadores ou irónicos. A Arte de Chorar em Coro, de Erling Jepsen, cumpriu a missão.
a vida (familiar) narrada por um miúdo de onze anos, Allan, com as explicações possíveis da sua medida para acontecimentos duros e vivências marcadas pela violência, tensão e subterfúgios imaginados - como o Hr. Tarriel, uma fusão de Tarzan e o arcanjo Gabriel, um ser capaz de cumprir os seus desejos, ainda que esses possam ser a morte.
Será que o Asger (o irmão mais velho) não compreende que há um motivo para que o pai e a Sanne (a irmã) durmam juntos no sofá? Deveria considerar o que aconteceria se não o fizessem. Como se sentiria o pai? a adoração que tem pelo pai e preservação do seu bem-estar é uma constante nesta história, onde Allan chega a provocar situações para que o pai lhe bata como forma de aliviar a sua vísivel irritação porque, quando o pai está bem, todos estão bem.
valores morais tão retorcidos que são cruéis marcando uma família disfuncional e solitária mas prudentemente mascarada das portas para fora.
a vida (familiar) narrada por um miúdo de onze anos, Allan, com as explicações possíveis da sua medida para acontecimentos duros e vivências marcadas pela violência, tensão e subterfúgios imaginados - como o Hr. Tarriel, uma fusão de Tarzan e o arcanjo Gabriel, um ser capaz de cumprir os seus desejos, ainda que esses possam ser a morte.
Será que o Asger (o irmão mais velho) não compreende que há um motivo para que o pai e a Sanne (a irmã) durmam juntos no sofá? Deveria considerar o que aconteceria se não o fizessem. Como se sentiria o pai? a adoração que tem pelo pai e preservação do seu bem-estar é uma constante nesta história, onde Allan chega a provocar situações para que o pai lhe bata como forma de aliviar a sua vísivel irritação porque, quando o pai está bem, todos estão bem.
valores morais tão retorcidos que são cruéis marcando uma família disfuncional e solitária mas prudentemente mascarada das portas para fora.
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