ainda não são nove horas da manhã e já estão à porta. fardados como é da praxe. espanto-me sempre por serem tantos, coisa que durante o ano rapidamente esqueço. com sorte, sobram meia dúzia a passarem pela porta de entrada a essa hora.
suponho que sejam animais de hibernação, saindo das grutas apenas por esta altura e com toda a voracidade que os outros meses recalcam. falam de tradição e integração. da primeira lembro-me sempre das touradas. da segunda, parece estarmos em choque de significação. mostrem a universidade, a cidade, que incluam os bares e as esplanadas por onde se está tão bem nestas noites amenas, sentados à mesma mesa, sem servidão.
(não deixo de me rir, desses fardados de espírito académico, que devem estar a torrar enfiados nos capotes e a urrarem a humilhação dos agora chegados.)
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