não sei a quem o hmbf se referia em específico mas sei em quem pensei quando li o seu post. sei bem por onde param as bestas, as da esfera pública e da esfera privada.
ontem à noite cometi o erro de ter a tv ligada na cmtv enquanto preparava o jantar. directos a dissecar a situação de um barricado, suposto homicida da namorada. relatos de violência e violações. separações e reatamentos. à primeira vista nada disto tem lógica. nunca, em nenhuma das histórias deste tipo. à segunda, muitas explicações: psicológicas, patológicas, sociológicas, juspsicológicas... tanta lógica com prefixo... no terreno, das vítimas aos agressores, pouco serve. por muitas voltas que se dê (e nas voltas, um sinal que ainda se consegue mexer.... menos mau...) as marcas ficam e são relembradas em cada acção obsessiva da outra parte.
temos
a besta do pai, desses pais, que colocam as suas obsessões e raivas acima dos filhos. essa besta que viu as filhas a chorarem agarradas a mim, onde foi mais importante para ele continuar aos berros comigo e a ameaçar-me de mais porrada.
ainda que eu não puxe o assunto com as minhas filhas, nem de outros ligados à bestialidade do pai, a memória delas, a inteligência delas em saber claramente o que está errado e o que está certo, não as deixa esquecer. sei bem que não se esquece.
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