na despedida da visita surpresa houve um abraço daqueles em passamos a acreditar que há qualquer coisa de verdade nessas coisas de energia que passamos de uns para os outros. e diz-me "até hoje és a pessoa mais forte que conheço". vindo de quem não passa paninhos quentes, não há falsas simpatias e tem uns pés bem assentes com muita noção da gravidade.

tem razão. sou uma pugilista cada vez mais ágil, até quando é para me levantar do tapete. às vezes dou uma escapadinha para a sala de descanso, tiro as luvas fuschia e aproveito as pro-handwrap para limpar o ranho que é o inevitável efeito secundário da torrente de uns centímetros acima.

sou infinitamente grata pelas minhas pessoas (com um lugar especial para a minha irmã que insiste em não me deixar chorar mas que depois diz que o coração dela mal aguentou o jogo Portugal-França - a vingança dos emigras - cada um com as suas sensibilidades).

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