(...) Quanto mais não seja, porque são esses comportamentos que está a passar aos seus filhos. Aos filhos dela. E às suas filhas também. E já agora, já que falo disso… psssr! Venha cá. Pense no seguinte: a sua filha, sabe…? Essa rapariga (ou raparigas) que vive aí consigo e que gostaria de proteger de qualquer anormal que lhe queira fazer mal… Ao fazer o que faz com a mãe dela, está a dizer a essa rapariga que pode vir um tipo qualquer (desde que seja mais alto, mais forte e mais bruto do que ela) e bater-lhe também…
@ www.noticiasmagazine.pt/2014/para-si-que-da-umas-chapadas-a-sua-mulher
falta tanta coisa no artigo. não é uma crítica porque falar de tudo é uma tese, um calhamaço de mil e quinhentas páginas e mesmo assim faltaria sempre qualquer coisa. mas esse pedaço de texto tem sido uma preocupação. filhas também educadas por agressores. cabe a sorte, a educação, os valores transmitidos, o acompanhamento especializado, os amigos que também educam, os professores, não sei ao certo, suponho que de tudo um pouco: a minha mais pequena no alto dos seus cinco anos pergunta-me se podemos gostar de quem nos faz mal, a minha mais velha de dez anos decidiu escolher não estar com quem a trata mal. os miúdos não são parvos ou vazios de entendimento. não se resumem ao mimetismo de uma parte da vida delas.
Sem comentários:
Enviar um comentário